Separar suas finanças pessoais das finanças empresariais: aprenda a fazer e veja seus lucros aparecerem
Separar as finanças pessoais das empresariais é uma das grandes dificuldades do empreendedor iniciante. Veja o que fazer para resolver este problema na sua empresa!
Um passo essencial para aumentar seus lucros empresariais é aprender a separar as finanças pessoais das empresariais. Neste artigo, iremos elaborar alguns passos que podem lhe ajudar a resolver isso de uma vez por todas!
Sabemos o que você deve estar pensando: por que separar as finanças pessoais das empresariais? Afinal, se você possui uma pequena empresa, então pode parecer que não há tanta necessidade de separar a sua conta pessoal da sua conta empresarial. Mas isso é uma ilusão!
No que iremos discutir a seguir, mostraremos que existem diversas razões para separar as finanças pessoais das empresariais. Além disso, iremos mostrar algumas táticas de como otimizar essa separação.
Essas dicas caem dentro do que chamamos gestão financeira. A gestão financeira é o grupo de estratégias, planejamentos e procedimentos dentro de uma empresa, que buscam otimizar o seu lucro financeiro. Falaremos mais sobre eles. Acompanhe aí!
Veja também os seguintes materiais sobre gestão financeira:
- Contas a pagar e receber: 5 dicas para fazer um controle eficiente
- Controle financeiro empresarial: qual a importância e como gerenciar
- Inadimplência: como reduzir?
Por que separar as suas finanças pessoais das empresariais?
Confundir os gastos da empresa com os gastos pessoais pode desencadear problemas financeiros sérios, como chegar até mesmo à falência por má gestão. Não é exagero dizer que esse é um dos erros mais comuns do empreendedor iniciante.
A principal vantagem de separar os gastos da pessoa física dos gastos da pessoa jurídica é não misturar quais gastos na sua conta são gastos pessoais seus e quais são os da sua empresa. No momento de realizar balanços contábeis, como fluxo de caixa ou alguma projeção, os gastos pessoais podem atrapalhar tudo.
Por isso, essa separação irá lhe ajudar a otimizar o planejamento da sua empresa. Afinal, para administrar as suas finanças, sejam pessoais ou empresariais, você precisa ter um olho nos seus objetivos futuros.
Ademais, separar as finanças pessoais das empresariais irá lhe ajudar a manter um maior nível de profissionalismo na sua empresa. O profissionalismo com o qual você administra a sua empresa ajuda a solidificar a sua imagem de profissional sério, além de construir uma empresa sólida e com maior possibilidade de crescimento.
Em resumo, podemos dizer que é importante separar as finanças pessoais das empresariais pelos seguintes motivos:
- Otimizar o planejamento da sua empresa;
- Manter qualidade e profissionalismo;
- Construir um planejamento financeiro mais apurado;
- Controlar gastos e despesas;
- Ter um maior controle das finanças da empresa.
Como separar as suas finanças pessoais das empresariais
Já que justificamos e demos razões do motivo pelo qual você deve separar as finanças pessoais das empresariais, vamos compartilhar algumas dicas de como implementar isso agora mesmo no seu negócio.
1. Crie uma conta jurídica.
O primeiro passo para separar as finanças pessoais das finanças da sua empresa é a criação de uma conta bancária para pessoa jurídica. Essa conta servirá para fazer todas as movimentações da empresa sem ter que utilizar a sua conta pessoal.
Com a separação das contas bancárias, você terá um cartão da empresa e um cartão pessoal. E por que isso é importante? Às vezes, alguns problemas acontecem na nossa vida de forma inesperada. O pet adoece ou o carro fura o pneu duas vezes na mesma semana.
Se na sua conta pessoal você reservar um dinheiro para lidar com esses possíveis problemas, você não terá que usar o dinheiro da sua empresa para lidar com essas emergências. Da mesma forma, você deveria separar uma parte do dinheiro da sua empresa para lidar com as crises que são específicas da sua finança empresarial.
2. Defina um pró-labore
Agora que você tem contas diferentes para separar as finanças pessoais das empresariais, cabe falar da nossa próxima dica: pague um salário a si mesmo. Esqueça o dinheiro da empresa. Ele é da empresa e não seu. Comece a viver apenas com o seu salário.
Isso significa reservar a data do mês que seja adequada para você depositar o seu salário para si mesmo, além de calcular o quanto a sua empresa pode lhe remunerar financeiramente sem ser de forma exagerada.
Recomenda-se, logo, que o empreendedor aprenda a elaborar o seu pró-labore, que é corriqueiramente conhecido como o salário do dono da empresa. Mas, mais especificamente, é o valor financeiro reservado dos lucros da empresa que se destina aos sócios da empresa.
Como dono da empresa, você automaticamente é um sócio-administrador dela e deve ser remunerado adequadamente pelo seu trabalho. O seu valor de pró-labore deve ser calculado de forma justa para que não afete os lucros da empresa.
O mais importante é se certificar de que o seu pró-labore não irá ultrapassar os limites de gastos que sua empresa pode oferecer. Tenha em mente que o pró-labore não segue as mesmas regras que um salário CLT. Por exemplo, você não terá privilégio ao décimo terceiro que um trabalho normal da CLT possui.
Para calcular, então, seu salário, você pode começar pesquisando a partir das funções que você exerce na sua empresa como administrador e comparar com o salário usual de algum funcionário que exerça as mesmas funções que você em empresas similares.
3. Terceirize a gestão financeira
Se, mesmo com as mudanças acima, você ainda sente que não consegue deixar de mexer nas finanças da empresa, há uma solução simples: terceirize. Contrate uma assessoria contábil, ou uma assessoria financeira para gerenciar as finanças do seu negócio.
Benefícios de separar finanças pessoais das empresariais
Ao implementar essas mudanças, não há dúvidas de que você verá inúmeros benefícios para a gestão do seu negócio. Se você ainda tem dúvida da importância de separar finanças pessoais das empresariais, confira os benefícios:
- Facilidade na gestão financeira da empresa;
- Facilidade na projeção do negócio;
- Maior apoio a tomada de decisão;
- Maior controle do caixa da empresa;
- Proteção contra crises e eventuais problemas financeiros.
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